segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Encantamentos


A beleza mística da  Amazônia está por toda parte em sua formas, cores e cheiros. É impossível dela não se dar conta e ela não é silenciosa; há uma vida na floresta que fala por si, seja nos cantos dos pássaros, como também no sopro do vento vonte ou de uma brisa que toca, acaricia.

Diante do mundo brutal das cidades e das relações que nos embrutece, a beleza de uma simples flor nascida nas beiras dos caminhos, sarjetas, numa lata e em qualquer lugar, nos toca com a sus sensibilidade, frágil e linda, é um convite profundo para lembrar que há algo humano nesse mundo que se chama sensibilidade, as vezes esquecido pelos mais sensíveis de nós.


De fato, como bem disse o poeta, a Amazônia é a última página do Gênesis. O pior de tudo é que essa página, talvez, a mais bela, está a cada dia sendo desfolhada, desvirginada, arrancada, rasgada e mesmo sangrando continua deixando seu recado com sua força e beleza; talvez um dia quando só restarem os espinhos, queiramos compreender o que se foi, o que perdemos.

Os caminhos amazônicos continuam querendo nos dizer o que deve ser feito, por isso, insistindo vão florindo, mudando de cores, agora com verde esperança, renovado e chegando junto com o novo ano que reclama a esperança para cada um para a vida ter mais sentido. Será que vamos conseguir responder com a esperança para a natureza nos dar sempre de si para nosso corpo e alma?


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