quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mundo sucateado em situação de emergência


Me impressionou a notícia no Jornal Acritica sobre o crescimento do número dos município em situação de emergência no Estado e foi nessa condição que os novos prefeitos receberam dos que repassaram a chave da prefeitura, em geral saqueada e os cofres vazioas.

A necessidade é tanta e tamanha, falta de medicamentos, lençóis, luvas, espaladrapos, máquinas de raio-X quebradas ou não há operadores para elas, seringas, médicos e até mesmo hospitais; não há vassouras, panos, rodos, água, detergente, espanadores, há canos quebrados, lâmpadas queimadas, fios soltos nas ligações elétricas, é proibido adoecer, pois a situação de abandono é generalizada.

Nas ruas há buracos por toda parte, esgotos esborrando, lixos por toda parte, ratos, baratas invadem sacolas aposentadas colocadas na esperançca do veículo coletor, carrochos que antes eram vira-latas, hoje são furas sacosm uma nova raçca nasceu pela necessidade de encontrarem nos sacos expostos e disputados pelos urubus que antes eram animais planadores, hoje, locados como membros da empresa responsável pela coleta de lixo.

A escuridão facilita os acidentes e a ações de assaltantes nas principais ruas das cidades amazônicas. A energia quase nunca supre o consumo doméstico e do comércio que se arrasta pela falta de pagamento dos últimos meses e do décimo terceiro salário. Água encanda e de boa qualidade, só comprada das engarrafadoras de fontes minerais, aliás, estas estão cada vez mais milionárias.

Nossas cidades amazônias estão há anos abandonadas, falta de tudo, principalmente bons prefeitos e mais ainda, eleitores realmente comprometidos com o bem comum, esses cada vez mais raros, diante do mercado de compra e venda e de votos, e os prefeitos novos estão reclamando pela falta de dinheiro de um mundo construído e deixado por eles próprios, um vai passando para o outro, cada um sucateando o que pode!


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