quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Advento

Com o apoio do anda-já Joaquim Barbosa, a justiça brasileira começou a dar seus primeiros verdadeiros passos e fazer o que devia ter sempre feito, isto é, que a justiça esteja a serviço da lei, visto que, até agora sempre esteve a serviço de quem tem dinheiro. Claro que isso não signifique que ela está fazendo ou vai fazer tudo nos conformes da lei daqui para frente, impossível, a força da grana é uma tentação que nos tem vencido.

E se de um lado a justiça pouco funciona a favor da lei e dos que mais precisam dela que são os pobres, do outro grita um silêncio de medo e cumplicidade. De medo pelos que temem serem penalizados por nada terem e sofrerem prisões e de medo também sofrem os que conseguiram alguma coisa na vida por herança, mérito ou outras vidas, medo de perder.

O pior de tudo são as cumplicidades em nome de privilégios ou para manter determinado tipo de status; da parte desses, pessoas, grupos, institituições dos mais diversos tipos é um silêncio atodoantes e muitas vezes incompreensível, porque são medos gerados pelo fundamento da vaidade de se manter onde está. Como diz a canção do cancioneiro nordestino "se joga para está no ar".

Mesmo as palavras de Cristo "não tenham medo" perde sua força evangélica e profética em nome do ter e do ser enquanto geradores de status. E por esses, em nome de estarem dentro de grupos das elites sociais, políticas e econômicas, quem se colocar como construtor de outra ordem, principalmente aquela do grito da justiça é simplismente eliminado, excluído.

Joaquim Barbosa construíndo caminhos pelos seus esforços quer ajudar a todos e nos diz que outros caminhos são possíveis quando nos dedicamos e assumimos com coragem a luta contra nossos demônios interiores e os que sempre quiseram mandar em nosso país pela via da grana, da força, marcados por seus egoísmo e pequenos/grandes vícios.

Assim fez nosso Cavaleiro de Aruanda, Zumbi do século XXI, escutando os sinais do advento, que Cristo chega, porque a Justiça de Deus, tarda, mas, não falha!


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